Sinopse

Special A conta a história de Hikari, uma garota viciada em luta livre, acostumada a derrotar todos. Até que ela conhece Kei Takishima, o desafia para uma luta e é vergonhosamente derrotada. Depois disso, ela passa a fazer de tudo para derrotá-lo em alguma coisa. Mas não importa o desafio, ele sempre vence.

Extremamente obstinada, ela continua tentando e passa a estudar na mesma escola que ele. É uma escola de elite para ricos, com os sete melhores alunos formando uma turma de elite chamada Special A (ou, carinhosamente, S.A.).

É engraçado porque a escola já é para pessoas ricas. Ainda assim, a Special A é um ponto fora da curva. Em vez de aulas, eles ficam tomando chá em uma estufa (bando de burguês safado).

O que ela não percebe é que o seu eterno rival é loucamente apaixonado por ela desde a infância.

Análise

Special A é uma comédia romântica com pitadas caprichadas de nonsense. Hikari é uma garota extremamente honesta e leal, que valoriza bastante seus amigos da S.A. e que faz o melhor arroz da história dos animes. Ao mesmo tempo, ela é uma garota ingênua e cabeça de vento, o que explica ela não perceber os sentimentos que Kei obviamente tem por ela.

Enquanto isso, Kei é um cara extremamente talentoso, mas cuja vida é vazia e solitária sem ela. Gosta de provocá-la por ela ser a segunda colocada em tudo, mas ao mesmo tempo não aceita que ninguém fale mal dela e admira mais do que qualquer pessoa o seu esforço e gentileza.

Os outros membros da S.A. são muito fofos e o desenvolvimento dos casais secundários é maravilhoso. Não dá para não ficar no modo “ouuuuunt” enquanto assiste. Ao mesmo tempo, eu estava rolando de rir.

Por outro lado, a arte e a animação são estranhos em alguns pontos. Segue aquele clássico modelo de traço shōjo com pernas gigaaaaantes (alô, XXXHolic). Mas, para algo feito há tanto tempo, a animação é boa. Eles usam uma técnica que eu adorei, que é aplicar um filtro que torna as cores mais pastéis em cenas românticas mais marcantes. Como o uso é ocasional, não deixa cansativo ao mesmo tempo que dá um ar ainda mais bonito nas cenas chave.

É uma obra que realmente vale assistir. Seja para dar umas boas risadas ou para entrar no modo “dando gritinhos enquanto assiste”. Ou para fazer os dois, como eu.